Conversão de Calvino
De acordo com os escritos de Hermisten Costa, não temos algum episodio narrado e datado nos mostrando qual seria o dia da conversão do Reformador João Calvino. O mesmo, em seus dias, não costumava nem mesmo falar da sua própria vida particular – contudo – o próprio anuncia o seguinte:
“A todos os que amam
a Jesus Cristo e a seu evangelho”
Os estudiosos afirmam que essa
seria a primeira declaração publica de Calvino mostrando assim que haveria sido
convertido por Deus ao protestantismo. Outros afirmam que por volta de 1532 e
1534, em Orléans ou Paris, Calvino teria sido esclarecido por Deus do seu
estado.
O próprio anuncia o seguinte, no inicio dos seus trabalhos de resenha
dos livros dos Salmos;
“Inicialmente, visto eu me achar
tão obstinadamente devotado às superstições do papado, para que pudesse
desvencilhar-me com facilidade de tão profundo abismo de lama, Deus, por um ato
súbito de conversão, subjugou e trouxe minha mente a uma disposição suscetível,
a qual era mais empedernida em tais matérias do que se poderia esperar de mim
naquele primeiro período de minha vida”.
Bem, não é querendo comparar a
conversão de Saulo de Tarso com João Calvino, mas as suas declarações a cerca
das suas conversões a meu ver são bem próximas, pois:
“A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas
alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade. (1 Timóteo 1:13)”.
“Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de
escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos
cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão; Porque
a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em
Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Ainda que também podia confiar na carne; se algum
outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: Circuncidado ao
oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus;
segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja,
segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era
ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda
todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor;
pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória,
para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha
justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que
vem de Deus pela fé; Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e
à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; Para ver se de
alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos. (Filipenses 3:1-11)”.
Tanto o Apostolo Paulo quanto o Reformador João Calvino foram
confrontados com o esclarecimento divido por parte de Deus. Confirmando assim a
eleição dos mesmos bem antes da fundação do mundo. O Reformador francês declara:
“Contrariado com a novidade, eu ouvia com muita má vontade e, no inicio,
confesso, resisti com energia e irritação por que foi com a maior dificuldade
que fui induzido a confessar que, por toda minha vida, eu estive na ignorância e
no erro”.
Os estudiosos concluem que a vida de Calvino não fora antes em completa
dissolução de padrões morais mas pelo contrario, sempre na “contra mal da
verdade” contudo, Deus o elegeu filho dEle, e o trabalho de conversão é do próprio
Deus, sendo Ele, soberano, escolhe quem Ele quer e o faz entender a verdade,
com isso, Schaft observa: “foi uma transformação do Romanismo para o
Protestantismo, da superstição papal para a fé Evangélica, do tradicionalismo escolástico
para a simplicidade bíblica”.
Finalizando;
Acredito que para aqueles que também passaram por essa situação de serem
confrontados pelas verdades bíblicas, somente nos resta descansarmos nessas
verdades absolutas! O nosso Deus é o Deus que converte os errantes sem salvação
em arrependidos errantes! E com o beneficio da providencia de Deus, a saber, o sacrifício
vicário de Jesus na cruz, temos essa esperança!
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