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terça-feira, 15 de abril de 2014

Reflexões de um neófito – 1º João [1/7]

Uma nova série para o Treta Teológica e a primeira desse ano. Tenho a alegria de escrever sobre a primeira carta do Apostolo João, e dessa vez eu vou iniciar e terminar [^^] e também retomar os antigos projetos pausados. Desejo escrever sobre essa carta pois acredito que existam verdades fundamentais que muitos cristãos estão esquecendo e outros já esqueceram e assim desejo aprender e abençoar os irmãos com esses sete artigos.
Prólogo [1º João 1: 1-4]

“A Palavra, que dá vida, existia desde o princípio. Nós o ouvimos, nós o contemplemos, e tocamos nEle com nossas mãos! A vida apareceu, e nós a vimos. Testemunhamos dEla e a anunciamos a vocês – a vida eterna! Ele estava com o Pai e apareceu para nós. O que vimos proclamamos a vocês; para que também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus, o Cristo. Escrevemos estas coisas para que nossa alegria seja completa”.

Naturalmente, como em praticamente todas as cartas bíblicas, existe a apresentação do autor e o destino da mesma [seu público alvo]; nessa carta, entretanto, não tem uma assinatura de remetente, mas existem elementos texto-gramaticais muito parecida com a do 4º Evangelho, e assim, os estudiosos atribuem a autoria desta carta ao Apostolo João.  

“A Palavra, que dá vida, existia desde o princípio”

No início de sua carta, o Apostolo João reafirma uma verdade fundamental, mas, muito esquecida na pós-modernidade pelas denominações e pelos cristãos de um modo geral; A deidade de Cristo.  
Em seu Evangelho, João primariamente declara essa verdade; “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas vieram à existência por meio dEle, e sem Ele, nada do que foi feito veio a existir. NEle [está] a vida, e a vida [é] a luz da humanidade. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a suprimiram”. [João 1:1-5]. E em sua carta [1º João], ele relembra a sua audiência essa verdade fundamental.

E para a minha audiência, desejo fazer o mesmo; desejo fazer você relembrar ou aprender [entender algo] sobre a divindade de Cristo; Cristo é de fato divino, pois, toda a complexidade do surgimento e da continuidade da vida, desde lá do Jardim do Éden para os nossos dias, esteve e sempre estará condicionado à sua Pessoa, que antes de qualquer início existir, já existia, tendo essa magnifica importância para todo a obra de criação de Deus Pai.

“Nós o ouvimos, nós o contemplemos, e tocamos nEle com nossas mãos!”

Nessa declaração, João confirma o seu apostolado à sua audiência [eles e a nós], pois, [era e ainda é] necessário tal prova para se confirmar outrem digno ao ministério apostólico; e não somente isso, lá na frente, veremos João nos advertindo que os falos mestres ensinavam sobre Cristo, mas não tinha como provarem que realmente eram Apóstolos; qualquer semelhança com os nossos autointitulados Apóstolos nacionais e não nossos estrangeiros não seria uma coincidência;  e, como João era um discípulo de Cristo, como as suas credencias garantem, não só com muita alegria devemos aceitar os seus escritos, mas, com muita alegria e vontade, devemos nos submeter a eles, os obedecendo; pois, nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” [2 Pedro 1:20-21].

“A vida apareceu, e nós a vimos. Testemunhamos dEla e a anunciamos a vocês – a vida eterna!”

Mais uma vez o Apostolo João deseja relembrar sua audiência a fundamental verdade ou doutrina da Deidade de Cristo Jesus. Cristo é a vida propriamente dita; Cisto é o gerador e mantenedor da vida em toda a Criação; Cristo é divino e insubstituível para a manutenção da vida e da continuidade da vida; A Vida propriamente dita apareceu a simples homens analfabetos funcionais e os inspirou a nos comunicar dessas Boas Novas. Sem Cristo, que é a Vida, não existe chance de Vida Eterna! Negar a Cristo é insultar a providencia de Deus no aparecimento da Vida aos homens; Negar Cristo é uma declaração de insanidade; Negar a Vida Eterna é abraçar a Condenação; Negar a Cristo é suicídio; Cristo é a providencia de Deus; o Testemunho das Escrituras é obra da providencia inspiradora de Deus; Com muita alegria, nos empenhemos a sempre ter em nossa mente a verdade da Deidade de Cristo e que devemos obediência ao testemunho das Escrituras Inspiradas e também divinas;

“Ele estava com o Pai e apareceu para nós. O que vimos proclamamos a vocês; para que também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus, o Cristo. Escrevemos estas coisas para que nossa alegria seja completa”.

E por fim, João nos relembra outra verdade muito esquecida em nossos dias, o sacramento da comunhão cristã deve ser administrada somente e exclusivamente aos verdadeiros Cristãos; A genuína comunhão não é para aqueles que negam a deidade de Cristo; não é para aqueles que negam a encarnação de Cristo; Não é para aqueles que negam a importância insubstituível de Cristo; Não é para aqueles que negam o testemunho das Escrituras divinamente inspiradas; Não é para aqueles que negam a ação providencial do Espirito Santo. A verdadeira comunhão cristã é para aqueles que confessam o senhorio de Jeová, Deus Pai, o senhorio de Cristo, Deus Filho, o senhorio do Espírito, Deus Espirito e somente a dEles. Então, não podemos ter COMUNHÃO PLENA com incrédulos, mórmons, adventistas, testemunhas de jeová, espiritas, católicos apostólicos romanos pois, tais participantes [dessas seitas] não concordam, distorcem e até rejeitam por completa tais verdades.  

E como aplicação, devemos como nunca continuamente nos relembrar de tais verdades:

Devemos tem em mente a deidade ou divindade de Jesus; o sua auto existência; a sua importância para a obra da Criação de Deus; a importância para a existência do mundo e nossa, a importância de Cristo na manutenção e termino da vida animal e humana; que o Testemunho dos verdadeiros Apóstolos devem ser acatados e dos falsos refutado, pois, toda e qualquer palavra escrita ou ditada por eles, foi em primeiro lugar, inspirada pelo Deus Espirito Santo, e, sendo proveniente de ação sobrenatural dEle, é isenta de erros, isenta de contradições e de toda sorte de problemas, pois, é de toda a certeza divina, assim como Deus é! E por fim, devemos nos lembrar e divulgar [seja em qual mídia e formato for], a importância singular de Cristo como aquEle [ser único e capaz] de dar Vida Eterna para quem Ele bem entender.


 Soli Deo Glória