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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pode o silencio e a distância serem coisas boas?


“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu...[há] tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; [há] Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora...[há] tempo de estar calado, e tempo de falar; [há] Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz” [Eclesiastes 3:1, 5b, 7b, 8]

Analisando esse texto da Sagrada Escritura, passagem essa inspirada pelo Espirito Santo de nosso Deus, então, infalível! Posso afirmar sem medo de ser infeliz em minhas palavras, que nem sempre a distância e o silêncio são necessariamente coisas ruins! Elas podem ser boas! Elas podem ser benção! Elas podem ser instrumentos do Senhor em nossas vidas!

Muitas vezes confundimos a distância ou o distanciar de outrem com alguém, como antipatia e o silêncio ou o silenciar com alguém, de indiferença; mas, nem sempre quer dizer isso! Em muitas e muitas vezes, se analisarmos bem as Escrituras, veremos que o distanciar e o silenciar também foram por muitas vezes, atitudes tomadas pelo Senhor Deus Jeová, nosso Deus, para com o seu povo, e para com o seu Cristo! E na sua grande maioria, motivadas pelo endurecimento de coração dos israelitas; mas, no nosso contexto, o silenciar e o afastar-se, podem também representar um tempo necessário de um outrem para um determinado alguém! Um tempo dedicado a reflexão e à alto-avaliação! Um tempo dedicado a oração e a busca daquilo que Deus já lhe ensinou com tudo que pode ter acontecido!

E, por fim, um tempo oportuno para recolocar aquilo que é importante nos trilhos!

Estar longe de quem gostamos não é algo bom, não mesmo! E não quer dizer que não nos importemos! E não se comunicar com quem nos é importante, não é boa coisa! Mas, como nesse caso, pode ser algo bom, pois, pode lhe faz refletir em tudo que já se ouviu! De alguma maneira, o silêncio e a distância são também instrumentos das mãos de Deus para ajudar aqueles que precisam de orientação! De certa maneira, é no silencio e na distância de outrem que realmente confirmamos conhecer alguém! É nesse momento que realmente analisamos aonde acertamos e erramos! Aonde fomos felizes e muito infelizes! Se você realmente conhece outrem, pode discernir as motivações do silêncio e da distância dele; Então, não se queixe do silêncio e da distância de outrem! Não julgue! Não ache muita coisa, lembre-se de tudo que você já passou e procure o porquê do porquês! Pense que isso seja um tempo! E tempo necessário! Tempo para analisar muita coisa! Tempo para acalmar o coração! Tempo para enxugar as últimas lágrimas! Tempo para sarar o coração que ainda reclama! E como todo tempo, ele tem início, meio e fim!

Não deixe o seu coração se encher de tristeza ou de inquietude! Se dedique a oração! E espere naquEle que pode todas as coisas! Até mesmo, satisfazer o coração mais saudoso e mais necessitado de palavras!

Na hora certa [hora de Deus], as coisas certas vão dar certo! Esperemos e não murmuremos! Descansemos o coração e com os lábios louvemos ao Senhor nosso Deus Jeová, em qualquer situação, pois, Ele merece o nosso louvor! E se Ele está permitindo esse momento na sua vida, que coisa boa, ótimo mesmo! Confie, tem um porquê e um pra que! Ou seja? Tem um proposito! Então? Alegre-se nEle!

Soli Deo Gloria

[Eduardo Lucena Silveira]

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A falsa postura de piedade

Bem; desejo compartilhar um pouco do que acho em relação à algumas particularidades do meio reformado! Entre elas, a falsa postura de piedade de alguns, a falsa postura de solides moral e teológica de outros, e por ai vai....

Nesses dias, mais especificamente hoje, a minha cota de paciência, para a tolerância se foi! Fiquei admirado [indignado] com o que eu já li nos últimos instantes; é tanta aparência de piedade; é tanta aparência de algo formal; é tanta aparência de isso e aquilo, que, quando se compara, o que se escreve, com o que se vive, percebe o tamanho da hipocrisia....

Meus irmãos, Deus não chamou ninguém para ser perfeito, mas, chamou alguns para serem sérios! Ser sério não é andar de terno nesse sol escaldante para o culto público matutino; não é ter na ponta da língua alguma citação de Calvino ou Lutero; não é estudar teologia reformada! Mas, é viver equilibradamente a teologia reformada que se estudou! Muitos apresentam-se com uma polidez fotográfica e na forma de escrita [nas redes sociais], que, quando se vê, logo se tira uma conclusão precipitada do caráter de outrem! Muitos se enganam com isso! Eu já me enganei muitas vezes com isso!

E com isso, veio a minha mente o seguinte texto bíblico!

“Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade. Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo? Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso” [Eclesiastes 7:15-18]

Meus irmãos; o que muito está me indignando nesses dias, é o comportamento exageradamente “puritano”, “zeloso”, “formal” de alguns! Muitos tem se enganado com esse tipo de comportamento! Mas, quando se é comparado [o que se escrever e o que veste], com a vida cotidiana, percebe-se um hiato no comportamento, e nisso, é encontrado a hipocrisia! Meus irmãos, Deus não quer de nós grandes barbas [bem feitas] nos queixos, nem o uso de ternos num domingo de muito sol, nem o uso de liturgia pesada nos nossos cultos, ou muitos estudos exaustivo das cartas de Paulo! Deus quer equilíbrio de nós! Deus deseja um culto racional! Deus deseja praticidade, e não enrolação!

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" [Romanos 12:1]

Meus irmãos, devemos lembrar que somos falhos! Que somos pecadores! Que fomos destinados ao inferno por causa de nossos pecados, e se não fosse a graça de Deus, ninguém seria salvo! Se somos falhos, vamos cometer falhas! Isso é obvio! Mas, alguns já se esqueceram disso! Meus irmãos, nós erramos! Nós cometemos falhas! Nós praticamos brincadeiras inconvenientes! Tudo isso, culpa de nossa natureza tendenciosa à aquilo que pode e vai machucar/magoar outrem!  

Beleza! E aonde está o equilíbrio nisso tudo? Está na forma de encarar as coisas!

Se por acaso, eu cometi uma falha com um irmão na fé; falha essa que o magoou! Falha essa que poderia ter sido evitada! Mas, pelo arbítrio pecaminoso e tendencioso, foi inevitável! E, ai vem outros irmãos, e, com palavras duras de julgamento, fazem juízo sobre o irmão que cometerá a falha!

A minha perguntinha a esses irmãos, que julgam com “retidão” e “pureza” no andar, é! Vocês são infalíveis? Vocês nunca cometeram um vacilo? Vocês são melhores que a minha pessoa?

Bem verdade é que a nossa regra de fé, fala sobre determinadas atitudes desnecessárias! Que, poderiam ser evitadas!

“Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades,Assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira” [Provérbios 26:18-19]

Pois bem; eu sou um indesculpável! Eu magoei um irmão na fé! Eu fiz chacota com o seu sobrenome! Eu o fiz de consciência! Sabendo das minhas atitudes malignas e egoístas! Eu sou um dos responsáveis pela tristeza do Aramando, em relação à chacota com o seu sobrenome!

Mas, a minha indignação, é ao julgamento duro de outros irmãos na fé! Como se eles fossem superiores em qualquer que seja de atributo à minha pessoal! Claro que o meu nome não foi citado nos comentários lidos, mas, me senti muito incomodado! Pois bem! Eu assumo o meu erro perante pessoas que eu não sou obrigado a prestar contas [pois, nenhuma delas pagam as minhas contas], mas, por uma questão de justiça, e para reparar percentualmente um erro cometido, eu peço perdão do Armando [eu já fiz isso em um momento reservado], e prometi nunca mais brincar com o seu sobrenome!

E por fim; queria que cada um que comentou a publicação que o Armando já apagou [pois, ele não queria que eu escreve isso lá], pois bem; eu queria que refletissem em seus corações; será que vocês tem autoridade para proferir tamanho julgamento a qualquer outra pessoa? Vocês afirmaram que foi tolice! Verdade! E digo mais, foi uma grande tolice, criancice e falta de respeito! Mas, outra falou de imaturidade, e outros de inelegibilidade em relação a salvação, ou seja, [não salvo]! Alguns, de falta de caráter! Outro, que é para ter pena desses; e outro, disse que tais pessoas são idiotas! E outros, de outras coisas....

Pois bem; será que vocês que julgaram a todos que erradamente brincaram com o sobrenome do Armando, [incluindo a mim], são melhores que eles? São melhores que a minha pessoa? Vocês nunca cometeram erros? Vocês são perfeitos?

Na realidade, muito pouco ou quase nada se conhece da vida e do coração de outrem! Nem tudo que parece de fato é alguma coisa! Para se conhecer outrem, tem que se gastar tempo com essa pessoa! E, poucos e pouca desses que me julgaram [e julgaram outros] passaram tal tempo...

Tomem cuidado com as vossas palavras! Elas revelam o que está nos seus corações! E também, revela o que falta neles! Vocês não são melhores que ninguém! Se não fosse a graça de Deus, ninguém seria eleito filho dEle por adoção! Sejam equilibrados! Não sejam aparentemente muito justos! Pois, de fato, vocês não são! Não sejam demasiadamente errantes, pois, não podemos abusar da graça que temos! Eu fui irresponsável em relação ao cuidado que eu não tive com um amigo e irmão na fé, mas, isso, não dá ao direto de ninguém me julgar! Eu cometi um erro! Eu pedi perdão! Eu assumo a culpa [ou parcela dela], mas, ninguém aqui, poderia apontar o dedo pra mim! Pois todos são falhos como eu! Mas, na publicação que o Armando já apagou, eu senti muitos dedos apontados para mim!

Sejam equilibrados! Que os seus discursos sejam de fato aquilo que vivem! Que não seja só porque congregam em Igreja A, ou B; ou que já estudaram bastante; ou que estudam bastante; ou porque outrem é presbiteriano; ou calvinista; ou quase deus! 

Tomem cuidado com os seus julgamentos! Eles podem está repleto de ultra conservadorismo farisaico; ultra aparência de piedade [aparente]; ou seja, os seus julgamentos podem conter hipocrisia! Vocês não tem a capacidade de sondar corações! Só Deus! Então, repreendam em amor, e deixem o juízo de valor a Deus!