Uma nova série para o Treta Teológica
e a primeira desse ano. Tenho a alegria de escrever sobre a primeira carta do Apostolo
João, e dessa vez eu vou iniciar e terminar [^^] e também retomar os antigos
projetos pausados. Desejo escrever sobre essa carta pois acredito que existam
verdades fundamentais que muitos cristãos estão esquecendo e outros já
esqueceram e assim desejo aprender e abençoar os irmãos
com esses sete artigos.
Prólogo [1º João 1:
1-4]
“A Palavra, que dá vida, existia desde o princípio. Nós o ouvimos, nós
o contemplemos, e tocamos nEle com nossas mãos! A vida apareceu, e nós a vimos.
Testemunhamos dEla e a anunciamos a vocês – a vida eterna! Ele estava com o Pai
e apareceu para nós. O que vimos proclamamos a vocês; para que também tenham
comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus, o Cristo.
Escrevemos estas coisas para que nossa alegria seja completa”.
Naturalmente, como em
praticamente todas as cartas bíblicas, existe a apresentação do autor e o destino
da mesma [seu público alvo]; nessa carta, entretanto, não tem uma assinatura de
remetente, mas existem elementos texto-gramaticais muito parecida com a do 4º
Evangelho, e assim, os estudiosos atribuem a autoria desta carta ao Apostolo
João.
“A Palavra, que dá
vida, existia desde o princípio”
No início de sua carta, o
Apostolo João reafirma uma verdade fundamental, mas, muito esquecida na
pós-modernidade pelas denominações e pelos cristãos de um modo geral; A deidade
de Cristo.
Em seu Evangelho, João primariamente
declara essa verdade; “No princípio era a
Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava com Deus
no princípio. Todas as coisas vieram à existência por meio dEle, e sem Ele,
nada do que foi feito veio a existir. NEle [está] a vida, e a vida [é] a luz da
humanidade. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a suprimiram”. [João
1:1-5]. E em sua carta [1º João], ele relembra a sua audiência essa verdade
fundamental.
E para a minha audiência, desejo
fazer o mesmo; desejo fazer você relembrar ou aprender [entender algo] sobre a
divindade de Cristo; Cristo é de fato divino, pois, toda a complexidade do
surgimento e da continuidade da vida, desde lá do Jardim do Éden para os nossos
dias, esteve e sempre estará condicionado à sua Pessoa, que antes de qualquer início
existir, já existia, tendo essa magnifica importância para todo a obra de
criação de Deus Pai.
“Nós o ouvimos, nós o contemplemos, e tocamos
nEle com nossas mãos!”
Nessa declaração, João confirma o
seu apostolado à sua audiência [eles e a nós], pois, [era e ainda é] necessário
tal prova para se confirmar outrem digno ao ministério apostólico; e não
somente isso, lá na frente, veremos João nos advertindo que os falos mestres
ensinavam sobre Cristo, mas não tinha como provarem que realmente eram Apóstolos;
qualquer semelhança com os nossos autointitulados Apóstolos nacionais e não nossos
estrangeiros não seria uma coincidência; e, como João era um discípulo de Cristo, como
as suas credencias garantem, não só com muita alegria devemos aceitar os seus
escritos, mas, com muita alegria e vontade, devemos nos submeter a eles, os obedecendo;
pois, “nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus
falaram inspirados pelo Espírito Santo”
[2 Pedro 1:20-21].
“A vida apareceu, e
nós a vimos. Testemunhamos dEla e a anunciamos a vocês – a vida eterna!”
Mais uma vez o Apostolo João deseja
relembrar sua audiência a fundamental verdade ou doutrina da Deidade de Cristo
Jesus. Cristo é a vida propriamente dita; Cisto é o gerador e mantenedor da
vida em toda a Criação; Cristo é divino e insubstituível para a manutenção da
vida e da continuidade da vida; A Vida propriamente dita apareceu a simples
homens analfabetos funcionais e os inspirou a nos comunicar dessas Boas Novas.
Sem Cristo, que é a Vida, não existe chance de Vida Eterna! Negar a Cristo é
insultar a providencia de Deus no aparecimento da Vida aos homens; Negar Cristo
é uma declaração de insanidade; Negar a Vida Eterna é abraçar a Condenação;
Negar a Cristo é suicídio; Cristo é a providencia de Deus; o Testemunho das
Escrituras é obra da providencia inspiradora de Deus; Com muita alegria, nos
empenhemos a sempre ter em nossa mente a verdade da Deidade de Cristo e que
devemos obediência ao testemunho das Escrituras Inspiradas e também divinas;
“Ele estava com o Pai
e apareceu para nós. O que vimos proclamamos a vocês; para que também tenham
comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus, o Cristo.
Escrevemos estas coisas para que nossa alegria seja completa”.
E por fim, João nos relembra
outra verdade muito esquecida em nossos dias, o sacramento da comunhão cristã
deve ser administrada somente e exclusivamente aos verdadeiros Cristãos; A genuína
comunhão não é para aqueles que negam a deidade de Cristo; não é para aqueles que
negam a encarnação de Cristo; Não é para aqueles que negam a importância insubstituível
de Cristo; Não é para aqueles que negam o testemunho das Escrituras divinamente
inspiradas; Não é para aqueles que negam a ação providencial do Espirito Santo.
A verdadeira comunhão cristã é para aqueles que confessam o senhorio de Jeová,
Deus Pai, o senhorio de Cristo, Deus Filho, o senhorio do Espírito, Deus
Espirito e somente a dEles. Então, não podemos ter COMUNHÃO PLENA com incrédulos,
mórmons, adventistas, testemunhas de jeová, espiritas, católicos apostólicos romanos
pois, tais participantes [dessas seitas] não concordam, distorcem e até rejeitam
por completa tais verdades.
E como aplicação, devemos como
nunca continuamente nos relembrar de tais verdades:
Devemos tem em mente a deidade ou
divindade de Jesus; o sua auto existência; a sua importância para a obra da Criação
de Deus; a importância para a existência do mundo e nossa, a importância de
Cristo na manutenção e termino da vida animal e humana; que o Testemunho dos
verdadeiros Apóstolos devem ser acatados e dos falsos refutado, pois, toda e
qualquer palavra escrita ou ditada por eles, foi em primeiro lugar, inspirada
pelo Deus Espirito Santo, e, sendo proveniente de ação sobrenatural dEle, é
isenta de erros, isenta de contradições e de toda sorte de problemas, pois, é
de toda a certeza divina, assim como Deus é! E por fim, devemos nos lembrar e
divulgar [seja em qual mídia e formato for], a importância singular de Cristo
como aquEle [ser único e capaz] de dar Vida Eterna para quem Ele bem entender.
Soli Deo Glória