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domingo, 21 de julho de 2013

O que pode representar a história de redenção?



“Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo; Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida”. (Romanos 5:17-18).

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (2 Coríntios 5:10)

A história de redenção não é um romance como alguns pensam; A história de redenção, mais parece com um júri; No lugar de um lindo cavaleiro, existe um juiz; muito zangado, muito justo, desejoso por dispensar a sua justa e santa ira; No lugar do mocinho, existe um advogado; muito misericordioso, muito bondoso, mas, assim como o juiz, está desejoso por justiça; E no lugar do vilão existe o réu; um criminoso que odeia a justiça defendida e exigida pelo juiz e pelo advogado; um criminoso que não sabe fazer outra coisa além de praticar crimes; no entanto, o desfecho deste  julgamento para alguns dos réus não é o lógico e o racional; para alguns dos réus, o desfecho é à absolvição de todos os crimes praticados; isso, sem qualquer motivo dado pelo réu mas sobretudo pelo trabalho realizado pelo advogado e pela misericórdia do juiz; mas para outros réus, toda justiça reservada será sentenciada para assim a justiça de fato ser dispensada sobre os criminosos. 

Em outras palavras, o juiz que é Deus, absolve o réu que somos nós (povo escolhido, a Igreja do Senhor, a mocinha) pelo trabalho do advogado que é Cristo; e nesse júri, não existe parcialidade, meias conversas, compras de sentenças ou a corrupção propriamente vista nos tribunais humanos! Não existe nada além da misericórdia do Juiz que é Deus! Não existe misericórdia maior que essa; perdoar quem merece a condenação; declarar livre quem outrora é culpado por cometer crimes; e essa decisão não pode ser tomada pelo crivo do amor que o juiz sente pelo réu, mas pela sua imensa misericórdia; pois, o julgamento não seria imparcial, mas parcial a libertação do réu; todavia, o julgamento não seria justo se o juiz declarasse que o réu é inocente por apresentar sentimento de afeição pelo criminoso; por isso mesmo que o desfecho deste julgamento é baseado no trabalho do advogado que é Cristo. 

A justiça e a graça de Deus não podem ser expressas fielmente numa linda história de amor; um romance não pode expressar o tamanho do problema do homem em relação a santidade de Deus; um romance não pode expressar o tamanho da responsabilidade humana em relação a queda; um romance não expressa o que de fato Cristo fez em favor dos réus; um romance não exalta o trabalho realizado por Cristo na Cruz; um romance não faz menção do tamanho do perdão concedido por Deus a nós. Um júri, com todas as suas idas e vindas, acredito que fielmente representa o plano de redenção do Deus criador para com a sua criatura, o homem; no júri, o Deus criador é Senhor e juiz; Num romance, Ele não passa de um figurante; no júri, Cristo é o advogado que realizou o impossível para libertar o réu; no romance, Cristo não é visto como de fato Ele é; num júri, os réus são totalmente merecedores do juízo adverso do juiz; outrora que outros réus sejam libertos pelo trabalho do advogado; num romance, pelo mérito do réu, ele é libertado! 

Um evangelho de vitoria e amor não é o evangelho bíblico; justiça e graça; sim! Justiça e a graça representam em minha opinião o evangelho. Um júri contem justiça e graça; um romance, somente uma história. Então, acredito que não podemos abraças um evangelho diferente daquele que já foi outorgado por Deus a nós (Gálatas 1:8). Todavia, entendendo a justiça e a graça de Deus, facilmente entendemos o tamanho do amor de Deus; entendendo o tamanho do problema que foi a ofensa de Adão; entendemos pela intervenção do Santo Espírito de Deus o tamanho do perdão que Ele nós outorgou pelo sacrifício do seu único filho, Cristo Jesus.


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